Os bancos da China reduziram drasticamente a concessão de empréstimos em abril, segundo dados publicados nesta quarta-feira (14) pelo PBoC, como é conhecido o banco central do país, em meio a incertezas sobre tarifas dos EUA antes de os dois lados anunciarem uma trégua comercial no começo da semana.
Em abril, os bancos chineses liberaram 280 bilhões de yuans (US$ 38,9 bilhões) em novos empréstimos, após repassarem 3,64 trilhões de yuans em março.
O valor de abril, que é um mês tradicionalmente fraco para demanda por crédito, ficou bem abaixo da expectativa de economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 725 bilhões de yuans em empréstimos.
O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, diminuiu para 1,16 trilhão de yuans em abril, ante 5,89 trilhões de yuans em março.
A base monetária da China (M2), por sua vez, teve acréscimo anual de 8% em abril, superando a alta de 7% de março e a projeção do mercado, de ganho de 7,4%.
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